**Segurar ou Soltar: Uma lição de amor-próprio de dois caranguejos à beira-mar**
Hoje, enquanto visitava uma lagoa com alguém que já era tão importante para mim, a vida decidiu me ensinar uma lição inesperada. Entre as ondas e o silêncio da natureza, dois pequenos caranguejos roubaram a cena. Um deles segurava com todas as forças um pingente em forma de coração, enquanto o outro, determinado, tentava arrancá-lo. Era uma luta. E, no entanto, mais do que isso, era um reflexo de algo maior—de nós, de mim mesma, e do que significa amar e soltar.
Esse pingente que o caranguejo segurava simbolizava o coração—meu, dela, de todos nós. E, enquanto a batalha acontecia, ficou claro que aquele coração já estava se conectando a um novo destino, deixando para trás qualquer resquício do amor que um dia foi meu. Naquele instante, vi mais do que apenas dois caranguejos: vi o sinal divino que, em silêncio, falou comigo. Ele me mostrou que a luta era em vão, que meu papel agora era aceitar e seguir em frente.
No fim, o caranguejo que insistia, cansado, finalmente desistiu. Ele soltou as garras e se avançou, compreendendo que certas batalhas não são feitas para serem vencidas, mas para serem liberadas. Era hora de soltar, de deixar ir, e de consideração que amar a mim mesma era o caminho mais elevado a seguir.
Foi um lembrete de que Deus fala conosco em pequenos gestos, nas cenas mais simples. Ali, Ele me disse que soltar não é desistir, mas confiar. Confirme que há algo maior reservado. Confie que o coração que já não me pertence, encontre outro lar, e que o meu encontre paz.
A vida é um eterno mar de movimentos. Nem sempre podemos segurar tudo o que amamos. Porém, podemos sempre aprender a amar a nós mesmos o suficiente para soltar o que não nos pertence mais.
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